Professora da CESUCA explica Síndrome de Burnout para Rádio Metrópole.

11/07/2019

A Síndrome de Burnout, diferentemente de outros problemas de saúde, não é perceptível a olho nu, como um osso fraturado. Ela se manifesta no esgotamento emocional de profissionais por questões relacionadas ao trabalho. Reconhecida apenas em meados dos anos 1970, ela tem acometido trabalhadores há mais tempo. Atualmente, a síndrome afeta profissionais do mundo inteiro, e o Brasil está entre os países cujos casos têm sido constantes.
Para falar sobre o assunto, a coordenadora dos cursos de Administração, Processos Gerenciais e Gestão de Pessoas da Cesuca, Profa. Caroline Chagas Prates, participou de uma entrevista para o programa Enfoque Geral da Rádio Metrópole, em Porto Alegre (RS).

Como a Síndrome de Burnout atinge o trabalhador? O termo burnout significa esgotamento, em inglês. “O indivíduo em si dá um enfoque muito grande para o seu lado profissional”, salienta Caroline. Com isso, o profissional acaba esquecendo de outras esferas de sua vida afora o trabalho – mas que são importantes para o equilíbrio do corpo e da mente.

Sintomas da síndrome podem ser notados pelas empresas e organizações, atentou a professora, e um olhar cuidadoso sobre os colaboradores seria uma das saídas para evitar o desenvolvimento da síndrome. Entre os sintomas estão as mudanças de comportamento e de humor, a diminuição do bom desempenho e mesmo lapsos de memória. As consequências da são várias, como enxaquecas, pressão alta e até problemas gastrointestinais.

Outra forma de prevenir o desenvolvimento da Síndrome de Burnout e que pode ser tomada pelo próprio trabalhador é estabelecer limites, sugeriu Caroline. “Há momento para o trabalho, há momento para a família, há momento para o descanso, há momento para o sono”, apresentou. “Se isso não estiver bem dosado, o corpo vai apresentar algum tipo de problema e, consequentemente, isso vai afetar o seu desempenho no trabalho”, concluiu.

Entre outros pontos abordados pela docente, Caroline deu respostas para várias questões que permeiam o tema, como as ações que podem ser tomadas pelas empresas sobre o seu colaborador para evitar a síndrome, a responsabilidade dos gestores sobre eles, o cuidado com a saúde mental, o olhar empático, além da saúde de pessoas que trabalham durante o dia e estudam nos períodos noturnos.

Ficou curioso para ouvir a conversa? Acesse este link e confira a entrevista na íntegra!